Alisson Henrique, de 29 anos, e seu comparsa, de 21, foram presos no Centro de Uberlândia na segunda-feira (14). Vítimas eram atraídas por anúncios na rede social e adquiriam imóveis que supostamente estavam desocupados. Alisson já havia sido preso por estelionato e solto em janeiro de 2025 mediante o uso de tornozeleira eletrônica
Reprodução/Redes Sociais
O investigado Alisson Henrique, de 29 anos, foi mais uma vez preso em flagrante pela Polícia Civil por praticar crimes de estelionato em Uberlândia.
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A prisão ocorreu na segunda-feira (14) em um estacionamento no Centro da cidade no momento em que ele saía de um cartório, junto a uma das vítimas.
Um jovem de 21 anos, que segundo a polícia atuava como comparsa de Alisson, também foi preso no local.
De acordo com a Polícia Civil, o investigado usava tornozeleira eletrônica e se passava por corretor de imóveis em Uberlândia, aplicando golpes principalmente contra pessoas idosas. O prejuízo causado por ele e os comparsas é de cerca de R$ 1 milhão, referente a golpes aplicados na venda ilegal de imóveis.
"Elas [vítimas] eram levadas a adquirir esses imóveis por meio do falso corretor, e as principais vítimas são pessoas de classe média/baixa, leigas e que não desconfiavam da ação", disse a delegada Tauany Abou Rejaili.
A reportagem tenta contato com a defesa do investigado.
Criminoso já havia sido preso em 2024 pelo mesmo crime
Falso corretor é preso em Uberlândia por vender imóveis ilegalmente
Alisson já havia sido preso por estelionato no dia 27 de novembro de 2024 e solto em janeiro de 2025 mediante o uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo a delegada, as vítimas eram atraídas por anúncios em redes sociais e adquiriam imóveis que supostamente estavam desocupados.
"Ele gerava um contrato de compra e venda, falsificava uma certidão do imóvel no nome do comparsa como proprietário e a vítima acabava caindo no golpe, efetuando diversas transferências via Pix", ressaltou a delegada.
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Ao todo, cinco pessoas eram investigadas nos crimes praticados desde 2022. O homem preso desempenhava o papel de corretor, enquanto os outros se passavam por proprietários dos imóveis.
A polícia informou ainda que, pelo menos, 15 pessoas foram vítimas do grupo. O prejuízo individual de cada uma, com a entrada na compra do imóvel, variava entre R$ 60 mil e R$ 80 mil.
As vítimas transferiam o dinheiro para a conta do falso corretor. Os comparsas recebiam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil como pagamento pela participação. A delegada Tauany destacou que, em alguns casos, as vítimas também entregavam carros e outros bens como entrada.
"Em alguns casos, o suspeito invadia o imóvel, trocava as chaves da casa e apresentava o local às vítimas, que percebiam o golpe quando chegavam aos imóveis e os vizinhos as alertavam. Ao tentarem registrar os imóveis, elas também descobriam que o número da matrícula não correspondia", explicou a delegada.
Pelos crimes anteriores, ele foi indiciado por estelionato, invasão de domicílio e associação criminosa.
Homem foi preso no Bairro Brasil em 2024
Polícia Civil/Divulgação
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Publicada por: RBSYS