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Consulta parcial aponta rejeição de 87% das escolas de Uberlândia ao modelo cívico-militar

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Consulta parcial aponta rejeição de 87% das escolas de Uberlândia ao modelo cívico-militar

Escola Estadual Maria da Conceição Barbosa em Uberlândia Luís Fellipe Borges/ge As assembleias escolares sobre o modelo cívico-militar na rede estadual foram suspensas temporariamente após anúncio do Governo de Minas Gerais nesta semana. Apesar da suspensão, 23 escolas de Uberlândia já se manifestaram sobre o projeto. Das instituições que já realizaram a reunião, 20 foram contrárias à implementação, o que representa cerca de 86,96% de rejeição. Apenas três se posicionaram a favor, representando 13,04% de aceitação até o momento. As informações são do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), que não divulgou a lista das escolas que já se manifestaram sobre o programa. A entidade informou ao g1 que 48 escolas que pertencem à Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Uberlândia estão aptas a participar da consulta. Com isso, 25 unidades ainda não se posicionaram e deverão aguardar a retomada das assembleias. ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram Suspensão das assembleias As assembleias escolares foram suspensas temporiamente na última segunda feira (14). O motivo, segundo o governo do Estado, é o curto prazo que coincidiu com o período de férias escolares, dificultando a participação da comunidade escolar. Na última semana, professores da rede estadual de Uberlândia paralisaram as atividades em mobilização contra a proposta do Programa das Escolas Cívico-Militares, promovido pelo Governo de Minas Gerais. A categoria alega o Executivo Estadual não teria competência para implementar o programa, mas sim a União. Além disso, justifica que o modelo apresenta aumento nos gastos públicos sem retorno efetivo para a educação. Modelo cívico-militar nas escolas O Programa de Escolas Cívico-Militares foi criado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas revogado nacionalmente em 2023 por meio do Decreto Federal nº 11.611, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entenda no vídeo abaixo. Entenda o que era o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, criado por Bolsonaro Mesmo com a revogação federal, o governo de Minas decidiu retomar o projeto por meio de uma proposta estadual. O projeto prevê que a gestão das escolas será compartilhada entre a Secretaria de Educação, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Segundo o governo, o objetivo é “promover valores como respeito, responsabilidade, cooperação e disciplina”. Mas a adesão ao modelo cívico-militar não ocorrerá de forma automática, mesmo nas escolas onde a maioria dos participantes for favorável à mudança. Após o término da consulta, a próxima fase do processo será identificar as unidades que demonstraram interesse em aderir ao programa. Em seguida, será feita uma análise da disponibilidade de profissionais da reserva, como policiais e bombeiros, e das condições orçamentárias para viabilizar a implementação na escola. Atualmente, nove escolas públicas já adotam o modelo cívico-militar em Minas e mais de 700 instituições estão incluídas no processo de consulta em todo o estado. Para o governador Romeu Zema, a implementação do programa permite a diversidade de modelos dentro da rede estadual. “Vamos fazer a migração de algumas escolas. Nada melhor que a diversidade para ter comparação. [...]. No futuro, podemos ter 100, 200 ou 300 escolas cívico-militares entre as 1.600 da rede, e então será possível comparar o desempenho dos alunos”, concluiu o governador. *Estagiária sob supervisão de Caroline Aleixo. Governador Romeu Zema (Novo) e secretário Igor Alvarenga (ao fundo da foto) em pronunciamento nesta segunda-feira (14) Dai Nogueira/TV Globo Leia também: Escolas cívico-militares: professores da rede estadual de Uberlândia fazem paralisação de dois dias contra projeto MG suspende processo e adia final do prazo para assembleias sobre escolas cívico-militares 'Para proteger outras Melissas': entenda como projeto protocolado no Congresso quer mudar o ECA após morte de adolescente em escola de MG Paralisação parcial protesta contra militarização de escolas estaduais VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Publicada por: RBSYS

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